quinta-feira, 10 de julho de 2008

Funk,Funk,Funk...

Foi-se embora o tempo em que as músicas regionalistas estavam restritas as suas regiões geográficas, hoje o forró do Nordeste migrou para o Sul e Sudeste e a música gaúcha foi para o Norte. Para este fenômeno de expansão das músicas regionalistas, dois fatores são determinantes, o primeiro a migração de um estado para o outro, como a grande massa nordestina em São Paulo, que conservam sua cultura e culinária, o outro fator extremamente determinante consiste na difusão dos meios de comunicação, em especial a televisão que tem grande poder de alcance em todo território nacional.
Tudo essa explicação para dizer, ou melhor, admitir uma verdade nua, crua e inegável, o Funk carioca invadiu o Brasil, mais rápido do que a dengue. Produto made in Rio difundido do Iapo Ao Chuí. Você pode até reclamar ou torcer o nariz ( mas em qualquer festa desde infantil até baladas, pode acreditar, vai tocar Funk, e o pior todo mundo vai dançar e cantar junto, a não ser pelo número pequeno(confesso que eu me incluo nessa lista) irá cruzar os braços e apenas olhar balançando a cabeça, porque não gosta ou não sabe dançar.
A garotada, principalmente os adolescentes adoram cantar e dançar, eles conhecem todos os mantras de hipnose psicodélicos, desculpe, músicas de cor. Confesso que não entendo o porquê de tanta repetição da dança do quadrado, cheguei até a achar que o cd estava riscado.
Não ouso nem perguntar se eles conhecem Tom Jobim, João Gilberto e os cinqüenta anos da bossa nova, que tem mais admirados fora do Brasil do que aqui. Entre o Funk e a bossa nova, só existe em comum o fato de ambos serem oriundos da cidade Maravilhosa (não sei se ela ainda pode ser chamada desse modo, mas esta é outra discussão).
Talvez o sucesso do Funk, deve-se a sua grande qualidade musical. Vai ver, não sei estou apenas supondo que entender a musicalidade da música do Créu, exige um grande esforço intelectual. Afinal decorar e cantar as “cinco velocidadi” é algo muito difícil. Pois é um legitimo representante da pura expressão poética do desuso da língua portuguesa.
Para finalizar, um grande viva para a música popular brasileiras e seus fiéis representantes (nomes consagrados) e lutadores ( da nova geração) que persistem em fazer boa música, mesmo sem grandes espaço na mídia.
Viva a Chico, Paulinho, Grande Toquinho, Gil, Caetano, Zeca, Zé, Lenine, Tom Zé, Grande Milton, Simoninha, Max, Seu Jorge, Vanessa, Gal, e outros!!!!!!!!!

2 comentários:

Paulão Fardadão Cheio de Bala disse...

Valeu por citar meu nome aí, mas eu nem montei minha banda ainda...

javAlisson disse...

huaha, mas é questão de tempo! eu conheço suas músicas e sei que elas tem futuro!